Sentada, num lugar menos importante, me perco nas conversas alheias. Fantasmas estão em nossas vidas por alguma razão: temos que descobri-la ou viveremos com eles por toda a vida. é uma escolha e, portanto, não há resposta certa. Aprende(re)mos algo com nossos fantasmas? Eu, pessoalmente, não gosto de ver pessoas mortas. São abraços que não se pode dar.
Um trompete numa rua escura entoa uma triste melodia, e me torno parte de um filme de Almodóvar; tragicômico, como são todas as histórias de amor.
Histérica, ainda personagem, caminho apressada, sem rumo certo, buscando apenas fugir das idéias que me atormentam. Corro, gritando em silêncio, e, à esquina, encontro você.
Acordo: o amor é um abraço de sol numa manhã de inverno.
Um comentário:
respondi: http://welstschemerz.blogspot.com/2009/12/colando-um-abraco.html
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