segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Confia e protege

Continuo a me desnudar. Gostem ou não, preciso disso aqui, hoje.
I Coríntios 13 
(...)4) O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, 
5) não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; 
6) não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
7) tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8) O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9) porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;
10) mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.
11) Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12) Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.
13) Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.

Sim, essa é uma citação da bíblia. Infelizmente, o Renato Russo fez o favor de colocá-la numa música junto com o soneto 11 de Luís de Camões, a letra virou balaio e agora todo mundo torce o nariz. Mas a carta é linda.

Eu não sou leitora fiel da bíblia, nem batizada tive a oportunidade de ser. Mas o livro mais vendido do mundo tem suas pérolas, e eu, pessoalmente, considero este trecho uma delas.

Discordo de algumas coisas ditas aí, entre elas a idéia de que o amor "tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta". Não é verdade. E o amor acaba, sim. Para que isso não aconteça, são necessárias duas coisas: confiar e proteger.

Zela pelo teu amor, assim como pela pessoa que amas. Confia no teu amor e no amor do outro. É o que está dito, o amor "não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade".

Todos erramos, talvez diariamente. Todos repetimos os mesmos erros, algumas vezes. Mas o amor deve se sobressair. Até que um dia os erros e injustiças são tantos que amar não é mais suficiente.

Nosso amor é grande. Tem muito a render ainda. Mas os erros... Nossos erros são velhos, recalcados e doloridos. Erremos menos. Confiemos mais. A distância não importa, pode-se estar sozinho estando lado a lado. Confiar não é uma questão de lonjura. É um ato de amor.

Um comentário:

Mai disse...

Sim, isso é amor.
Céus!